Possui uma lista do caminho completo até a rede de destino incluindo os AS's. O mecanismo para evitar loop é o Split Horizon, onde rotas aprendidas por um IBGP não são propagadas para os IBGPS vizinhos, sendo assim é necessário Full-Mesh ou o uso de roteadores refletores ou confederações.
Assim como os endereços IPs privados, os AS privados são 64512 to 65535. Seu roteamento não é aplicado nas interfaces e sim no router inteiro. Passive-interface não funciona.
O roteamento é baseado em políticas, porém, as políticas não podem influenciar como o AS vizinho irá rotear o seu tráfego, mas pode influenciar a forma como o seu trafego chega até o AS vizinho.
Quando não usar BGP? - Use rota estática
- Tiver uma conexão simples com Internet (ISP) ou outro AS;
- Não há preocupação com políticas e seleção de rotas;
- Mesma política de roteamento utilizada pelo ISP (Bloco CIDR pertencente ao ISP);
- Roteador com pouca memória;
- Compreensão limitada de filtro de rotas e seleção de caminhos;
- Baixa largura de banda entre AS's.
Tipos de BGP
- IBGP - Internal BGP opera entre vizinhos no mesma AS. Não necessariamente precisam estar conectados físicamente;
- EBGP - External BGP opera entre dois vizinhos conectados em diferentes ASs, não precisam estar diretamente conectados;
- Quando o EBGP anuncia uma rota do seu vizinho ele anuncia o vizinho como um next-hop;
- Somente rotas originadas no router IBGP são passadas para um vizinho IBGP, rotas aprendidas não são;
- Rotas IBGP aprendidas por outro IBGP são passadas apenas para o EBGP (solução: route-reflector).
São informações sobre as métricas BGP incluídas nas mensagens de atualização do BGP
Well-Known mandatory - atributos bem conhecidos mandatórios - devem aparecer na descrição da rota. É aquele que todas as implementações do BGP devem reconhecer, se propaga para os vizinhos.
- Origin - Tipo 1 - Indica a origem da rota. Na tabela BGP aparece como: I= quando aprendida por IGP, E= Quando aprendida por EGP e ?= Quando a origem da rota é desconhecida (para rotas estáticas e de redistribuição);
- AS-path - Tipo 2 - Sempre que uma atualização de rota passa através de uma AS o N.º da AS é pré-anexado aquela atualização (colocado no inicio da lista de AS's que foram atravessadas até chegar o destino. Os routers que divulgam para IBGP não mudam o atributo AS-Path. Garante o ambiente Isento os loops. Para manipular o tráfego com As-path usa-se o prepend.
- Next-Hop - Tipo 3 - Anuncia o próximo salto para alcançar a rede de destino. Geralmente o Next-Hop é o endereço da rede /30. O router EBGP anuncia para o IBGP (routers internos) o Next-Hop como o endereço da rede /30 (endereço da rede entre os AS's), os routers do IBGP tem que conhecer a rede /30 entre os As's (EBGP) por um IGP ou rota estática. Em NBMA o router se anuncia.
Well-Known discretionary - atributos bem conhecidos arbitrário - Não precisa aparecer nas descrições de rotas.
- Local Preference - Tipo 5 - Roda internamente na AS, não é passado para os peers EBGP e Informa no AS qual o melhor caminho para sair do AS. Um caminho com Local preference maior é preferido. Default Cisco = 100;
- Atomic aggregate - Tipo 6 - Informa o AS vizinho que o router de origem agregou as rotas;
Optional Transitive - Opcional Transitivo - Opcional, caso o router não possua, deve ser passado inalterado. Propaga-se entre os AS's. Apenas os Opcionais Transitivos podem ser marcados como parciais;
- Community - Tipo 8 - Serve para filtrar rotas de entrada e saída baseado na comunidade, 32bits (community Filters);
- Aggregator - Tipo 7 - Informa o ID do router e o AS que executou a agregação da rota.
- MED - Tipo 4 - Chamado de métrica. É a divulgação de um caminho preferido dentro de um AS para AS’s externos. É uma forma de influenciar outro AS onde ele deve optar para atingir determinada rota. Utilizado quando tem 2 entradas para o mesmo AS, quanto mais baixo melhor. Se não estiver habilitado a opção de verificar o MED, em routers CISCO é colocado por default o 0 que indica a melhor rota, mas no padrão IETF é colocado como infinito, a pior rota. Pode-se configurar para manter o padrão: bgp bestpath missing-as-worst;
- Originator-ID – Tipo 9 - Atributo que carrega o router ID e o AS de quem originou a rota;
Synchronization
- Um router não deve anunciar uma rota fora da AS antes que todos os outros tenham aprendido;
- Gera consistência das informações dentro da AS;
- Evita buracos negros dentro da AS;
- Ligado por Default;
- Não é necessário se o AS não é um AS de transito (AS que liga ASs);
- Desabilitado a convergência é mais rápida;
- Pode ser desabilitado se todos os routers de trânsito estiverem em full-mesh;
- Quando estiver implementado o multihome, deve-se usar a sincronização.
Open – Primeira mensagem enviada após a conexão TCP ser estabelecida, e confirmada com um keepalive.
- Holdtime - tempo máximo entre mensagens sucessivas de keepalive e update do remetente. 180s de default. Se o holdtime fo zero os routers não enviaram Keepalive;
- BGP router ID - Identifica o remetente, é o maior ip da interface ou da loopback. Igual ao OSPF;
- My AS - O numero da AS do remetente;
- Version - Versão do BGP, a utilizada é a 4;
- BGP identifier (Router ID) – É o identificador do remetente. O ID do router é definido igual no OSPF, pelo maior IP ativo de todas as interfaces a menos que exista um IP no loopback
- Authentication – Se usado;
Update - Contem informações sobre um caminho, diversos caminhos exige diversas mensagens ;
Withdrawn routes – Lista dos prefixos de endereço IP que estão sendo retiradas de serviço, se houver uma;
Path attributes – Atributos de caminhos, são: As-Path, Origin, Local Preference,... todos os atributos;
Network layer reachability Information – Esse campo contém uma lista dos prefixos de endereço IP que podem ser atingidos por esse caminho;
Notification - Enviada quando ocorre um erro, a conexão é fechada imediatamente
Estado do vizinho BGP
O protocolo BGP é uma máquina de estados, que leva um router através dos seguintes estados:
- Idle – Estado inicial;
- Connect – Conexão TCP e aguardo;
- Active – Realiza tentativas de conexão TCP;
- OpenSent – Estado e espera da resposta de conexão do vizinho;
- OpenConfirm – Conexão estabelecida;
- Estabilished – Troca de mensagem de atualização, keepalive e notificação.
Depois do BGP receber todas as informações de todos os AS’s e destinos as começam a ser decididas. Apenas 1 rota para cada destino. A decisão das melhores rotas baseia-se nos atributos.
- Se o caminho for interno não deve preferir se a rota não estiver sincronizada, ou seja, não esta na tabela de roteamento IGP;
- Não deve preferir se o endereço de Next-Hop não puder ser acessado;
- Preferir rota de maior Peso (weight), Preferencia local para roteadores Cisco System;
- Preferir rota com Local Preference mais alto dentro da AS (melhor caminho pra sair da AS);
- Se o Local Preference for igual, preferir rota originada pelo router local;
- Se nenhuma rota foi originada localmente, preferir rota com o AS-Path mais curto para o destino;
- Se os caminhos de AS’s forem iguais, preferir o código de origem mais baixo sendo as rotas aprendidas por IGP o melhor (IGP (I)
- Se todos os códigos de origem forem iguais, preferir o caminho com o MED mais baixo (MED é enviado por outro AS);
- Se as rotas têm o mesmo MED, preferir caminhos Externos (EBGP) em vez dos internos (IBGP);
- Se a sincronização estiver desativada apenas existirá caminhos internos, nesse caso escolher o caminho até o vizinho IGP mais próximo, caminho interno mais curto;
- Para caminhos externos EBGP escolher a rota mais antiga para minimizar o efeito flapping (up down);
- Preferir o caminho com o ID do router vizinho mais baixo;
- Preferir a rota com o endereço IP do vizinho mais baixo.
Muitos vizinhos são configurados com as mesmas políticas de atualização (por exemplo, mesmo filtro). Em routers CISCO os vizinhos com a mesma política de atualização podem ser agrupados em peer groups. É definida uma política para o peer Group e todos os vizinhos vinculados a esse peer group adotam as políticas.
O nome de um Peer Group é local do router onde ele é configurado e não é passado para nenhum outro router.
- Simplifica a configuração dos vizinhos;
- Utilizado nas conexões iBGP e eBGP;
- Todos os vizinhos recebem o mesmo update;
- Updates são gerados uma vez para cada grupo.
- Politicas podem ser modificadas individualmente somente para informações de rotas entrante e não para sainte.
Os refletores de rota modificam a regra do split-horizon que existe por default onde nenhum router replica as rotas aprendidas por um vizinho para outro vizinho, IBGP não replica para IBGP. No entanto uma rota BGP aprendida por um vizinho EBGP é replicada para vizinhos EBGP e IBGP.
Benefícios
- Habilita um router para propagar as rotas aprendidas por um IBGP para seus vizinhos;
- Resolve o problema do split horizon;
- Retira a necessidade do Full-Mesh;
- Diminui o n.º de relacionamentos entre vizinhos, minimizando assim o n.º de conexões TCP;
- Muito usado por ISP's quando o n.º de declarações internas de vizinhos se torna excessivo;
- Não afeta os caminhos que os pacotes seguem, somente a atualização de rotas;
- Dentro de um AS podem ter vários refletores de rotas;
- Migração fácil, pois é protocolo aberto;
- Pode-se ter mais de um route-reflector server em um Cluster. Todos devem ter o mesmo Cluster-ID.
- Router reflector - O router refletor de rotas que tem a permissão de repassar as rotas aprendidas;
- Clients - quem recebe os anúncios de rotas sempre;
- Cluster - A relação entre os clientes e o router refletor;
- Nonclients - Não são cliente definidos pelo router refletor, mas recebe algumas atualizações de rotas;
- Originator-ID - Atributo que carrega o router ID e o AS de quem originou a rota;
- Cluster ID - Usado quando se tem mais de um router refletor, para reconhecer de quem veio a atualização. Default =Router ID.
- Refletores recebem atualizações de peer clients e nonclients
- Se a atualização for de um peer client ele reflete para os peer clients e nonclients (exceto para o router que originou);
- Se a atualização for de um nonclient ele reflete para todos os peer clients do cluster;
- Se a atualização for de um parceiro EBGP (outro AS) ele reflete para todos os peer clients e todos nonclients
- A primeira consideração é decidir quais routers devem ser os refletores e quais devem ser clientes observando a topologia, pois os refletores precisam de full mesh com os clientes.
- Os refletores de rota clientes não são compatíveis com os grupos de parceiros (peer-groups), isso acontece porque um router configurado com um peer-group deve enviar todas as atualizações para todos do peer-group.
Confederation
É a forma de dividir uma AS em várias ASs. Em determinado router configura-se o AS privado (confederation) e dentro do config-router se indica o AS Publico que esse AS privado pertence. Depois adiciona-se os vizinhos de acordo com os ASs privados ou publicos (no caso de uma conexão eBGP).
- Cria-se Sub-AS privados dentro do AS principal;
- Todos os vizinhos internos do AS pertencem ao mesmo Sub-Grupos ao qual estão relacionados.
Multihoming
É o termo usado quando um AS está conectado a mais de um ISP. Os ISP’s aos quais você conecta devem anunciar os seus prefixos na Internet:
- Aumenta a confiabilidade da conexão com a Internet com redundância;
- Aumenta o desempenho com distribuição.
- Tipos de configuração Multihoming mais comuns:
- Multihoming sem BGP usa um router conectado a 2 ISPs com configuração de rota statica e NAT;
- Multihoming com BGP usa-se um AS privado para conectar aos ISPs;
- Todos os ISPs passam somente as rotas default para o AS
- O ISP que o AS usa para atingir a Internet será determinado pela métrica IGP, ou seja, do protocolo de roteamento interno;
- Todos os ISPs passam as rotas default e as rotas específicas selecionadas (Clientes que o AS troca muito tráfego);
- Usando o comando Network ele permite anunciar uma rede que está na tabela IP. A lista de comandos Network deve incluir todas as redes do AS que você deseja anunciar;
- Redistribuindo as rotas estáticas para null 0, usado para anunciar as rotas agregadas. O problema do uso do null 0 é a possível criação de black hole;
- Redistribuição das rotas estáticas do IGP para o BGP. Não recomendado, pois causa instabilidade e propaga para a Internet as oscilações em rotas internas;
- Redistribuição de rotas do BGP para o IGP, deve se tomar cuidado pois a tabela BGP é muito grande. Nos AS’s de ISP a redistribuição do BGP normalmente não é requerida.
Manipulação de Tráfego
Filtros de AS-Path - Muitas das coisas feitas em BGP é baseado na construção desses filtros. Ele cria um filtro para selecionar um caminho específico (rotas) através da rede. Funciona como Access-Lists onde o caractere “^” funciona como o início do path e o “$” como o final do path.
- .* - Todas as rotas BGP
- ^$ - Rotas que se originam no meu AS
- ^(100|200|300)$ - Rotas originadas no 100, 200 ou 300
- ^1002$ - Rotas que se originam no AS 1002 , adjacente ao meu AS
- _1002$ - Rotas que terminam no AS 1002
- ^1002_ - Rotas originadas no AS 1002
- _1002_ - Rotas que passaram no AS 1002
- (...)+(...) – Uma ou várias ocorrências do caracter especificado antes ( + = ou )
Pode-se criar communities de acordo com o tráfego que deseja-se anunciar para os peers ou usar algumas communities pré definidas:
- No-export – Não anuncia para eBGP peers;
- No-advertise – Não anuncia para todos os peers;
- Internet – Anuncia para a comunidade Internet.
- Método de se agrupar rotas com políticas comuns de roteamento;
- Uma rota pode fazer parte de várias communities;
- RFC 1997 – Descreve ações pré definidas;
- 32 bits, sendo 16 bits para a AS e outros 16 específicos.
- Conjunto de instâncias numeradas;
- Maior facilidade para criação e edição de conjuntos de comandos;
- Normalmente cada instância é composta de comandos “match” e/ou “set”;
- Pode se editar cada instância sem influenciar as demais da Route-map;
- O número seqüencial padrão é 10, esses números são automáticos de 10 em 10 para cada regra;
- Possui um Deny-all no final de cada lista;
- Se uma entrada for criada sem permit ou Deny, o permit é colocado por padrão.
Características:
- Performance significante;
- Suporta modificações incrementais;
- Linha de comando mais amigável;
- Maior flexibilidade;
- Uma lista de prefixo vazia permite tudo;
- Se um prefixo for permitido a rota é usada, caso contrario a rota não é usada;
- O router inicia a pesquisa por uma coincidência na parte superior da lista, a qual é o numero de seqüência mais baixo;
- Se ocorrer uma coincidência o router não procura o resto da lista;
- Negativa implícita ocorre quando o prefixo não coincide com nada;
- Deve ser numerada manualmente sendo o primeiro numero é automaticamente o 5
Objetivo
Seis roteadores (R1, R2, R3, R4, R5 e R6) são conectados fisicamente R1-R2-R3-R4-R5-R6-R1 e devem ser configurados com roteamento BGP seguindo os criterios abaixo:
- Os roteadores R1, R2 e R3 possuem como IGP o OSPF na área 0 divulgando suas interfaces físicas;
- Os roteadores R4, R5 e R6 possuem como IGP o ISIS, Level-2 somente, na área 49.0456 divulgando suas interfaces físicas;
- O R1 (AS 123) faz conexão EBGP com o R4 (AS 456);
- O R3 (AS 123) faz conexão EBGP com o R6 (AS 456);
- Os roteadores R2 e R4 deverão ser Router-reflectors dos seus respectivos AS;
- O router-ID de todos os roteadores é o endereço IP das loopbacks;
- Somente as interfaces loopbacks deverão ser divulgadas no BGP em todos os roteadores;
- Os roteadores de borda do AS 123 deverão ser o next-hop para as rotas externas.
IOS utilizados
- R1, R2, R3, R4, R5 e R6 – c7200-js-mz.123-7.T.bin
Configuração dos Roteadores
Em todos os roteadores, antes de configurar o roteamento BGP, deve-se configurar o IGP, ou seja, o roteamento interno para que os roteadores possam conhecer o endereço IP para fechar a conexão BGP e também para que a rota seja divulgada na tabela de roteamento BGP. Esse IGP pode ser OSPF, ISIS, estático, etc.
Configurações do OSPF
Para o OSPF a configuração é feita pelo comando “router ospf ” onde o “processo” é um numero do processo OSPF. Para adicionar interfaces usa-se o comando “network
area ”. Para o roteador fazer vizinhança OSPF é necessário que a rede da interface esteja no comando “network” e a interface não esteja configurada como “passive-interface”.
As interfaces de borda dos roteadores de borda são configuradas como “passive-interface” dentro das configurações de roteamento.
Configurações do ISIS
Para o ISIS, independente da área e level, é configurado pelo comando “router Isis” e não possui o número de área no comando principal como o OSPF. Na configuração de roteamento é adicionado o endereço NSAP, que é o endereço único do roteador no ISIS configurado pelo comando “net” com o formato “49.XXXX.0000.0000.000Y.00. O “49” indica ser uma área privada e o “Y” um valor diferente dos demais roteadores.
Por padrão, todos os roteadores são Level-1-2. Deve-se alterar o level do roteador dentro do “router Isis” ou nas interfaces.
As interfaces de borda dos roteadores de borda são configuradas como “passive-interface” dentro das configurações de roteamento.
Configurações do BGP
Voltando ao BGP, agora que os roteadores conhecem os endreços IPs de seus vizinhos pelo IGP, configura-se o BGP em todos os roteadores pelo comando “router bgp ” onde o “AS” é o Autonomous System do provedor. Dentro da configuração de BGP adicionam-se os vizinhos estaticamente com o comando “neighbor remote-as ”, onde se o “as_vizinho” for igual ao AS do roteador a conexão é IBGP, se for diferente será EBGP.
Adiciona-se o IP da interface loopback como Router-ID pelo comando “router-id ”. Para divulgar rede no BGP é necessário que a rede exista na tabela de roteamento interna adicionando o comando “network mask ” ou redistribuindo rotas para o BGP com o comando “redistribute”.
Os roteadores dentro do mesmo AS não divulgarão as rotas IBGP entre eles, pois o BGP só divulga para o vizinho rotas aprendidas por EBGP, ou seja, rotas externas. Para isso configura-se os roteadores centrais como Router-reflectors adicionando os demais roteadores como clientes pelo comando “neighbor router-reflector-client”.
Para que os roteadores de borda sejam o next-hop das rotas externas, usa-se o comando “neightbor next-hop-self”, assim as rotas são divulgadas com endereço de destino interno ao AS.
As configurações de BGP atualmente podem ser feitas dentro da família de endereçamento IPv4, ou seja, dentro da configuração de roteamento entra-se no “address-family ipv4” e configuram-se as vizinhanças, router-reflector, community, route-map, etc.
Observações e Bugs
Observe as tabelas de roteamento e o caminho das rotas.
Documentação: http://www.cisco.com/en/US/tech/tk365/technologies_tech_note09186a00800c95bb.shtml
Comandos Importantes de Verificação
R5#show ip bgp
BGP table version is 7, local router ID is 5.5.5.5
Status codes: s suppressed, d damped, h history, * valid, > best, i - internal,
r RIB-failure, S Stale
Origin codes: i - IGP, e - EGP, ? - incomplete
Network Next Hop Metric LocPrf Weight Path
* i1.1.1.1/32 36.36.36.3 0 100 0 123 i
*>i 14.14.14.1 0 100 0 123 i
* i2.2.2.2/32 36.36.36.3 0 100 0 123 i
*>i 14.14.14.1 0 100 0 123 i
* i3.3.3.3/32 36.36.36.3 0 100 0 123 i
*>i 14.14.14.1 0 100 0 123 i
*>i4.4.4.4/32 45.45.45.4 0 100 0 i
*> 5.5.5.5/32 0.0.0.0 0 32768 i
*>i6.6.6.6/32 56.56.56.6 0 100 0 i
R2#show ip bgp summary
BGP router identifier 2.2.2.2, local AS number 123
BGP table version is 14, main routing table version 14
6 network entries using 678 bytes of memory
9 path entries using 432 bytes of memory
4/3 BGP path/bestpath attribute entries using 464 bytes of memory
1 BGP AS-PATH entries using 24 bytes of memory
0 BGP route-map cache entries using 0 bytes of memory
0 BGP filter-list cache entries using 0 bytes of memory
BGP using 1598 total bytes of memory
BGP activity 9/3 prefixes, 12/3 paths, scan interval 60 secs
Neighbor V AS MsgRcvd MsgSent TblVer InQ OutQ Up/Down State/PfxRcd
12.12.12.1 4 123 21 28 14 0 0 00:12:06 4
23.23.23.3 4 123 24 32 14 0 0 00:08:53 4
R2#show ip bgp neighbors 12.12.12.1 advertised-routes
BGP table version is 14, local router ID is 2.2.2.2
Status codes: s suppressed, d damped, h history, * valid, > best, i - internal,
r RIB-failure, S Stale
Origin codes: i - IGP, e - EGP, ? - incomplete
Network Next Hop Metric LocPrf Weight Path
*>i1.1.1.1/32 12.12.12.1 0 100 0 i
*> 2.2.2.2/32 0.0.0.0 0 32768 i
*>i3.3.3.3/32 23.23.23.3 0 100 0 i
*>i4.4.4.4/32 14.14.14.4 0 100 0 456 i
*>i5.5.5.5/32 14.14.14.4 0 100 0 456 i
*>i6.6.6.6/32 14.14.14.4 0 100 0 456 i
R2#sh ip route
Codes: C - connected, S - static, R - RIP, M - mobile, B - BGP
D - EIGRP, EX - EIGRP external, O - OSPF, IA - OSPF inter area
N1 - OSPF NSSA external type 1, N2 - OSPF NSSA external type 2
E1 - OSPF external type 1, E2 - OSPF external type 2
i - IS-IS, su - IS-IS summary, L1 - IS-IS level-1, L2 - IS-IS level-2
ia - IS-IS inter area, * - candidate default, U - per-user static route
o - ODR, P - periodic downloaded static route
Gateway of last resort is not set
1.0.0.0/32 is subnetted, 1 subnets
B 1.1.1.1 [200/0] via 12.12.12.1, 00:12:20
2.0.0.0/32 is subnetted, 1 subnets
C 2.2.2.2 is directly connected, Loopback0
3.0.0.0/32 is subnetted, 1 subnets
B 3.3.3.3 [200/0] via 23.23.23.3, 00:12:24
4.0.0.0/32 is subnetted, 1 subnets
B 4.4.4.4 [200/0] via 12.12.12.1, 00:01:27
5.0.0.0/32 is subnetted, 1 subnets
B 5.5.5.5 [200/0] via 12.12.12.1, 00:01:27
36.0.0.0/24 is subnetted, 1 subnets
O 36.36.36.0 [110/2] via 23.23.23.3, 00:21:44, FastEthernet1/0
6.0.0.0/32 is subnetted, 1 subnets
B 6.6.6.6 [200/0] via 12.12.12.1, 00:01:27
23.0.0.0/24 is subnetted, 1 subnets
C 23.23.23.0 is directly connected, FastEthernet1/0
12.0.0.0/24 is subnetted, 1 subnets
C 12.12.12.0 is directly connected, FastEthernet0/0
14.0.0.0/24 is subnetted, 1 subnets
Configuração
R1
! router ospf 1 passive-interface FastEthernet1/0 network 12.12.12.0 0.0.0.255 area 0 network 14.14.14.0 0.0.0.255 area 0 ! router bgp 123 bgp router-id 1.1.1.1 network 1.1.1.1 mask 255.255.255.255 neighbor 12.12.12.2 remote-as 123 neighbor 12.12.12.2 next-hop-self neighbor 14.14.14.4 remote-as 456 ! |
R2
! router ospf 1 network 12.12.12.0 0.0.0.255 area 0 network 23.23.23.0 0.0.0.255 area 0 ! router bgp 123 bgp router-id 2.2.2.2 network 2.2.2.2 mask 255.255.255.255 neighbor 12.12.12.1 remote-as 123 neighbor 12.12.12.1 route-reflector-client neighbor 23.23.23.3 remote-as 123 neighbor 23.23.23.3 route-reflector-client ! |
R3
! router ospf 1 passive-interface FastEthernet0/0 network 23.23.23.0 0.0.0.255 area 0 network 36.36.36.0 0.0.0.255 area 0 ! router bgp 123 bgp router-id 3.3.3.3 network 3.3.3.3 mask 255.255.255.255 neighbor 23.23.23.2 remote-as 123 neighbor 23.23.23.2 next-hop-self neighbor 36.36.36.6 remote-as 456 ! |
R4
! clns filter-set AS-456 permit 49.0456.****.****.****.** ! interface FastEthernet0/0 ip router isis isis adjacency-filter AS-456 ! interface FastEthernet1/0 ip router isis isis adjacency-filter AS-456 ! router isis net 49.0456.0000.0000.0004.00 is-type level-2-only passive-interface FastEthernet1/0 ! router bgp 456 bgp router-id 4.4.4.4 network 4.4.4.4 mask 255.255.255.255 neighbor 14.14.14.1 remote-as 123 neighbor 45.45.45.5 remote-as 456 ! |
R5
! clns filter-set AS-456 permit 49.0456.****.****.****.** ! ! interface FastEthernet0/0 ip router isis isis adjacency-filter AS-456 ! interface FastEthernet1/0 ip router isis isis adjacency-filter AS-456 ! router isis net 49.0456.0000.0000.0005.00 is-type level-2-only ! router bgp 456 bgp router-id 5.5.5.5 network 5.5.5.5 mask 255.255.255.255 neighbor 45.45.45.4 remote-as 456 neighbor 45.45.45.4 route-reflector-client neighbor 56.56.56.6 remote-as 456 neighbor 56.56.56.6 route-reflector-client ! |